28 maio 2008

a quantos estamos hoje?!

Bem, passaram alguns dias. Ou semanas, não sei bem. Tenho andado perdida no tempo com excesso de trabalho e escassez de ócio.
Está prestes a terminar mais um dia de azáfama profissional. Ou dois. Também já não sei bem em que dia e a que horas me agarrei a este teclado. E sei ainda menos daqui a quantos minutos (ou horas) o irei largar.
Em todo este tempo descobri um punhado de coisas interessantes:
- que a mítica série Twin Peaks (que não conheci porque não tenho idade para tal mas que guardo na memória como se tivesse conhecido, por ouvir comentários de outrém) se baseia numa aldeia fantasma (ou coisa do género), no interior do concelho de Alcoutim, em plena serra algarvia, onde tive a infelicidade de me perder por infinitos 40 minutos numa noite sombria;
- que por vezes é preciso tomar decisões em prol de algo que consideramos superior;
- que nem sempre é fácil conciliar na vida todas as pessoas com quem, por momentos, gostaria de estar;
- que as paredes da minha sala ficam muito mais atractivas pintadas de verde alface;
- e que é pena que quando chego a casa, depois de 10, 15 ou 30 horas de trabalho, não me apetece absolutamente nada olhar para elas (porque anseio desesperadamente a minha cama e o calor nos pés);
- que tenho de coordenar melhor os meus horários e passar a ser uma pessoa mais regrada;
- e, finalmente, que este ritmo alucinante a que me movo não pode continuar por muito mais tempo.
E agora a parte das desculpas:
- ao Paulo, pelo pouco tempo que tenho disponível;
- à minha família pelas escassas visitas mensais;
- aos amigos de sempre com quem há muito tempo não bebo café;
- aos amigos de há pouco tempo com quem também não tenho bebido café;
- ao Filipe, Charles e Paulo Rosário, por ter falhado o fim-de-semana em Coimbra, mais uma vezes por motivos profissionais (ai, que neura!);
- e um pedido de desculpa especial ao Raspelho por ter faltado a um momento importante da sua história.

14 maio 2008

Está mau isto!

Não sei bem o que me passou pela mente mas, num dia de estranha inspiração, carreguei para o carro todos os velhos cd's que há anos não ouvia.
E letras como Toxicity, dos Sistem of a Down, Letting the Cabbles Sleep, de Bush, Dj, de Dover e um rol de outras canções voltaram a marcar presença na minha memória.
Continua sem saber bem o que me deu. Talvez tenha sido o facto de, nos últimos tempos, ter andado a falhar.
A Semana Académica da Universidade do Algarve já vai a meio e eu já perdi os concertos de Groove Armada, Tara Perdida e Fonzie. A este ritmo, qualquer dia morri e não dei por isso. Mas já prometi a mim mesma que, em dias de menos trabalho, volto a atacar os moches.

13 maio 2008

Porra, pá, que é sempre a mesma coisa!

Já sabia. É sempre a mesma coisa. Todos os anos a mesma coisa. Chega a esta altura e a história toma outros contornos. Chega o mês de Maio e o meu pensamento não pará de magicar formas e fórmulas de tentar vencer esta batalha.
Tento, mais uma vez, chegar à frente. Alcançar o lugar cimeiro que é o meu. E que sempre o deveria ser.
Procuro saltar barreiras e vencer a luta contra o tempo. Quero ultrapassar o meu suposto adversário. Mas sempre em vão. Todos os anos em vão. Todos os meses de Maio em vão. E todos os dias 13 de Maio, o vencedor não sou eu.
Sim, é sempre a mesma coisa. Sempre a mesma história. Mas, no fundo, no fundo, no fundo, não desgosto que assim seja.
Às vezes é um bocado chato. Em anos passados, era irritante (tal como tu também eras irritante). Mas agora é simplesmente um marco na nossa existência. Idêntico a tantos outros que nos tingiram. E tudo isto são apenas ciúmes de uma irmã que teima em ser sempre a mais velha.
Pronto, mano, durante os próximos dezassete dias vamos ter precisamente a mesma idade. Por mais que eu fuja todos os anos me apanhas. Mas, espera, aguarda e usufrui destes dias de igualdade porque, à semelhança do que também acontece todos os anos, brevemente voltarei a ser a primeira.
Parábens, Duarte. E obrigado por seres o melhor irmão do mundo e a grande pessoa que és.
Beijos gordos (e bélinhas na testa para não te ficares a rir!)

12 maio 2008

Está quase...

Só faltam mais uns mesinhos para o Sagres Surf Festival.
Este ano com Massive Attack e José Gonzalez como cabeças de cartaz.
É em Agosto.
Dias 16 e 17.
E, não sei bem como, mas eu vou.

05 maio 2008

Porra, que isto é mesmo bom!

E os gajos são tão bons, tão bons, tão bons que, após nove sessões de lotação esgotada, voltam a tomar de assalto a Sociedade Recreativa Olhanense.
O encenador charlatão, o alemão que estudou nos melhores teatros de Berlim, o pescador olhanense, o russo clandestino, a jornalista falhada com aspirações artísticas e a psicótica filha da produtora voltam a subir ao palco na próxima sexta e sábado para mais uma trama anestesiante.
O espectáculo (ou coisa parecida) tem início, como habitualmente, às 21h50 e os ingressos estão disponíveis no local.
Despachem-se a comprar os bilhetinhos que os gajos são tão bons, tão bons, tão bons que a coisa tem esgotado em menos de nada. E estão tão cansados, tão cansados, tão cansados que, tão depressa, não querem saber do estrelato.